Os servidores não foram trabalhar por dois dias seguidos, 18 e 19 de setembro.
A pressão de professores e demais profissionais da educação não é por aumento ou reajuste salarial, mas por simplesmente não receber o pagamento do mês.
Muitos dos professores dizem que está faltando dinheiro para até comprar comida.
Nem se fala outras despesas mensais, como contas de água, luz, aluguéis e outras necessidades básicas.
"Estamos sofrendo muito, Dinomar Miranda. É uma humilhação. Trabalhamos com toda boa vontade e no final do mês não temos nem os valores para simplesmente sobreviver.
Há muita gente já com depressão e ansiedade. A situação é muito complicada aqui em Monte alegre de Goiás", diz uma das professoras que participa da greve relâmpago.
O Blog procurou a prefeitura de Monte Alegre de Goiás atrás de respostas.
A secretária de Educação do Município, Zeniane Teixeira, disse que compreende a paralisação dos professores e que eles estão no direito e fazendo o seu papel.
Afirmou também que até o dia 11 passado pagou 96% da folha da educação e que os 100% estará fechado até amanhã (19).
A secretária ainda que os cofres da Prefeitura vivem uma crise sem precedentes, inclusive com dívidas da gestão passada e que, para piorar, um pagamento de precatórios, por determinação judicial, tem descontado dívidas na fonte.
E como o município é pobre e sobrevive de repasses dos governos federal e estadual, a Administração tem feito o que pode para honrar os compromissos com os servidores. Mas que a situação fiscal é muito delicada e só tende a piorar.
"E não é um privilégio apenas de Monte Alegre. Muitos municípios têm passado pelo mesmo drama", finalizou
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