Servidores da prefeitura de Iaciara, entre eles o prefeito Haicer Sebastião Pereira Lima, estão sendo investigados pelo Ministério Público de Goiás por suspeita de participarem de um esquema de desvio de recursos públicos.
Na última quarta-feira (19), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em prédios da administração municipal.
A operação batizada de Voucher Público aponta que secretários, servidores e o próprio prefeito estão, supostamente, cursando seminários, indo a palestras, congressos e recebendo diárias de viagens. Segundo o promotor de Justiça Asdrear Salinas Macias, os valores são exorbitantes.
De acordo com a ação do MP, somente no ano de 2017, o prefeito Haicer Sebastião passou 46 dias viajando. Daquele ano até o dia 11 de junho de 2019, foram concedidas 126 diárias ao gestor.
De acordo com a ação do MP, somente no ano de 2017, o prefeito Haicer Sebastião passou 46 dias viajando. Daquele ano até o dia 11 de junho de 2019, foram concedidas 126 diárias ao gestor.
O montante pago ao prefeito teria ultrapassado R$ 100 mil, sete vezes o valor do salário que ele recebe como prefeito do município de Iaciara.
A promotoria considera que a situação fica ainda pior quando foi identificado que outras cinco secretárias, entre elas a irmã e mãe do prefeito, também eram beneficiadas do esquema.
A promotoria considera que a situação fica ainda pior quando foi identificado que outras cinco secretárias, entre elas a irmã e mãe do prefeito, também eram beneficiadas do esquema.
A matriarca é Zélia Pereira Lima, que ocupa o cargo de secretária de Assistência Social. Já a irmã do prefeito, Iévora Aparecida Lima, é secretária de saúde do município. Desde o ano 2017, o MP calcula que mãe e filha já teriam embolsado mais de R$ 45 mil.
Na decisão, que determinou o cumprimento dos mandados, o juiz Gustavo Costa Borges afirmou que “percebe-se a existência de indícios de autoria e materialidade que autorizam a busca e apreensão dos documentos referentes a todos os envolvidos e, porventura, outros que durante a investigação forem descobertos”.
Na decisão, que determinou o cumprimento dos mandados, o juiz Gustavo Costa Borges afirmou que “percebe-se a existência de indícios de autoria e materialidade que autorizam a busca e apreensão dos documentos referentes a todos os envolvidos e, porventura, outros que durante a investigação forem descobertos”.
O magistrado acolheu ainda pedido feito pelo MP-GO e determinou o bloqueio de bens dos réus.
Fonte: O Popular
Fonte: O Popular
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